Nesta aula o professor utilizou para discussão o texto de Rosineide Magalhães de Sousa - Fascículo 2: Processos Iniciais de Leitura e Escrita (Secretaria de Educação Básica/MEC, 2004).
Dentre todas as discussões pertinentes a respeito da temática, me recordo que o professor frisou algo que achei de grande valia principalmente àqueles que, como eu, ainda não se encontram inseridos no meio docente - a importância da obtenção dos códigos de leitura pelas crianças, mesmo aquelas que reconhecem a imagem, nome ou marca de algum produto e/ou embalagem e de se trabalhar o aspecto semântico das palavras desde o primeiro ciclo do ensino fundamental para que elas possam não só aprender a escrever a palavra, mas entender o contexto em que se encontra inserida.
Para exemplificar tal aspecto, o professor utilizou a palavra manga e as duas situações mais comuns em que a podemos encontrar - manga fruta e manga de camisa ou camiseta.
Ainda alguns outros exemplos foram discutidos, como o caso das palavras diet e light que são oriundas de outra língua (inglês) sendo normalmente usadas pelas pessoas, embora não há palavra em nossa língua que substitua-as.
Achei bastante produtivo e enriquecedor esse texto. Percebo, diante da minha realidade de tia (por ter sobrinhos pequenos), que o ambiente favorável à criança é aquele que interage com ela, que contribui com o seu desenvolvimento.
Ao levar à prática cotidiana com meus dois sobrinhos – um de 7 e o outro de 8 anos – percebo que existem grandes diferenças na aprendizagem de cada um. Sobretudo porque o mais novo sempre foi mais incentivado se comparado com a mais velha e as escolas que estudaram tiveram abordagens diferenciadas – um com metodologia construtivista e a outra com metodologia tradicional. Enquanto inventar para um é algo comum, para a outra parte é algo chato.
Outro dia falei para dois deles:
- Já que vocês insistem tanto em brincar vamos fazer algo diferente! Dessa vez sou eu quem decido a brincadeira, ok?
Enquanto lhes contava que a brincadeira seria contar uma história do jeito deles com as palavras que estava escrevendo naquele momento na folha, a mais velha falou:
- Tia, assim eu não consigo!
Já o mais novo... começou a história na mesma hora.
A partir dessa experiência percebi o quanto a criança precisa receber estímulos para que não reaja negativamente em uma brincadeira ou atividade como essas e, o quanto é importante os incentivarmos nesse processo de aquisição e de interpretação das informações para que não se tornem meros receptores, mas sim crianças críticas, que saibam construir significados e desconstruir práticas obsoletas.
Um grande abraço a todos e espero que tenham gostado desta reflexão.
Bárbara Hilda
Dentre todas as discussões pertinentes a respeito da temática, me recordo que o professor frisou algo que achei de grande valia principalmente àqueles que, como eu, ainda não se encontram inseridos no meio docente - a importância da obtenção dos códigos de leitura pelas crianças, mesmo aquelas que reconhecem a imagem, nome ou marca de algum produto e/ou embalagem e de se trabalhar o aspecto semântico das palavras desde o primeiro ciclo do ensino fundamental para que elas possam não só aprender a escrever a palavra, mas entender o contexto em que se encontra inserida.
Para exemplificar tal aspecto, o professor utilizou a palavra manga e as duas situações mais comuns em que a podemos encontrar - manga fruta e manga de camisa ou camiseta.
Ainda alguns outros exemplos foram discutidos, como o caso das palavras diet e light que são oriundas de outra língua (inglês) sendo normalmente usadas pelas pessoas, embora não há palavra em nossa língua que substitua-as.
Achei bastante produtivo e enriquecedor esse texto. Percebo, diante da minha realidade de tia (por ter sobrinhos pequenos), que o ambiente favorável à criança é aquele que interage com ela, que contribui com o seu desenvolvimento.
Ao levar à prática cotidiana com meus dois sobrinhos – um de 7 e o outro de 8 anos – percebo que existem grandes diferenças na aprendizagem de cada um. Sobretudo porque o mais novo sempre foi mais incentivado se comparado com a mais velha e as escolas que estudaram tiveram abordagens diferenciadas – um com metodologia construtivista e a outra com metodologia tradicional. Enquanto inventar para um é algo comum, para a outra parte é algo chato.
Outro dia falei para dois deles:
- Já que vocês insistem tanto em brincar vamos fazer algo diferente! Dessa vez sou eu quem decido a brincadeira, ok?
Enquanto lhes contava que a brincadeira seria contar uma história do jeito deles com as palavras que estava escrevendo naquele momento na folha, a mais velha falou:
- Tia, assim eu não consigo!
Já o mais novo... começou a história na mesma hora.
A partir dessa experiência percebi o quanto a criança precisa receber estímulos para que não reaja negativamente em uma brincadeira ou atividade como essas e, o quanto é importante os incentivarmos nesse processo de aquisição e de interpretação das informações para que não se tornem meros receptores, mas sim crianças críticas, que saibam construir significados e desconstruir práticas obsoletas.
Um grande abraço a todos e espero que tenham gostado desta reflexão.
Bárbara Hilda
Você fez uma boa reflexão da aula, colocando aspectos que chamaram sua atenção e que demonstram o foco de sua aprendizagem. Além disso, traz um exemplo do cotidiano que a auxilia a relacionar os pontos teóricos discutidos com as práticas sociais de leitura das crianças.
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